Ministra foge <br>dos agricultores
No dia 1, em Coimbra, a ministra da Agricultura e do Mar entrou por uma porta lateral da Confraria do Leite, fugindo de um protesto promovido pela Associação Distrital dos Agricultores de Coimbra (ADACO) e da Associação Portuguesa dos Orizicultores (APOR), que esperavam entregar a Assunção Cristas um documento com os principais problemas que afectam os agricultores, mas também confrontá-la com as promessas já feitas e que continuam por concretizar.
Esta acção visou ainda contestar as imposições fiscais aos pequenos e médios agricultores, obrigados a colectarem-se nas Finanças e a passarem facturas sempre que vendam, por exemplo, um litro de vinho, batatas, couves ou um coelho. «Depois de se colectarem, muitos agricultores estão agora a receber notificações para pagarem mais contribuições à Segurança Social», constata, em nota de imprensa, a ADACO e a APOR, informando que se os agricultores não pagarem deixarão de «receber o gasóleo verde e não se podem candidatar a novos projectos de investimento». «Esta medida é confusa, desadequada e injusta», concluem.